Uma das que mais gerou empregos nos primeiros 3 meses de 2025 no Estado do Rio, com saldo positivo de mais de 1 novos postos de trabalho criados entre janeiro e março desse ano, a cidade de Rio das Ostras pode ver esses números crescerem ainda mais.
Nessa segunda-feira, 19, a Petrobras assinou um contrato de engenharia, aquisição, construção e instalação submarina (EPCI) no valor de 8,4 bilhões de reais com a empresa Subsea 7, que tem uma de suas bases em Rio das Ostras.
A expectativa é que o acordo para o Projeto Búzios 11 gere mais de mil empregos diretos e indiretos, com mais de 50% no Brasil, onde a empresa tem bases na Zona Especial de Negócios (ZEN), de Rio das Ostras, além da capital e de Niterói, no Rio, e no Espírito Santo (ES).
De acordo com o contrato, a Petrobras estabelece um requisito mínimo de 40% de conteúdo local, mas a expectativa é alcançar mais de 50%, conforme defendeu a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi.
“Aproxima os fornecedores da companhia, amplia o desenvolvimento de toda cadeia de fornecimento nacional e gera empregos”, explicou a gestora.
O Projeto Búzios 11, vencido pelo consórcio da Subsea7 e de empresas chinesas, prevê a interligação de 15 poços à plataforma P-83, sendo 8 produtores, 7 injetores alternados de água e gás, com a campanha offshore prevista para outubro de 2027.
Criada em maio de 2002 e tendo passado por algumas fusões desde então, a Subsea 7 opera navios para lançamento de linhas e outras atividades relacionadas à instalação e manutenção de infraestrutura submarina.
Presente no Brasil há mais de 35 anos, a empresa conta hoje com mais de 2.000 colaboradores distribuídos em bases operacionais nos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, tendo inaugurado sua base na ZEN de Rio das Ostras em 2009.
Segundo dados da Plataforma Retratos Regionais, da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), Rio das Ostras é a 6ª cidade que mais gerou empregos em todo o Estado do Rio nos primeiros 3 meses de 2025.
Com 1.073 novos postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e março desse ano, a cidade só fica atrás da capital (5.851), Macaé (3.009), Seropédica (1.685), Itaguaí (1.523), e Itaperuna (1.345). Os dados têm como base as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do governo federal.