Um motoboy de Rio das Ostras passou por uma situação traumática nessa terça-feira, 8, no Rio de Janeiro, quando foi assaltado assim que saiu da concessionária em que tinha acabado de comprar uma moto nova para trabalhar.
O caso aconteceu na Zona Norte do Rio, onde Matheus Rodrigues dos Santos, de 26 anos, comprou a moto nova e, ao sair da concessionária, foi abordado por 2 criminosos armados próximo da Praça Matupiri, na entrada da Comunidade do Arará, em Benfica.
“Comprei a moto para trabalhar. Peguei em São Cristóvão e estava indo para a casa do meu irmão de coração. Quando eu passava perto da Praça do Arará, 2 bandidos em outra moto me abordaram. Eles disseram que não era para eu tentar nada e desligaram a minha moto. Em seguida, um subiu e fugiu junto com o outro comparsa”, contou Matheus ao G1.
Mas a história não acaba aí. Depois de ser assaltado, o motoboy pegou uma carona e seguiu os criminosos, encontrando no caminho uma viatura da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos, a quem relatou o crime.
Os policiais militares, então, iniciaram uma perseguição aos ladrões, alcançando os criminosos na altura da Linha Amarela, onde aconteceu a troca de tiros entre os agentes e os ladrões, em uma perseguição até a Vila do João, no Complexo da Maré, onde os criminosos largaram a moto e fugiram para dentro da comunidade.
“Foi tudo muito rápido. Assim que eu avisei [os PMs], voltei para a concessionária. Quando eu estava conversando com a moça, os policiais chegaram e disseram que haviam recuperado. Eles [os bandidos] andaram mais na moto que que eu”, contou Matheus.
De acordo com a reportagem do G1, a moto foi apreendida e passou por uma perícia na 21ª Delegacia de Polícia Civil (21ª DP), de Bonsucesso, antes de ser encaminhada ao pátio do Departamento Estadual de Trânsito do Rio (Detran.RJ), em Vargem Grande, na Zona Oeste, até que Matheus conseguiu recuperá-la nessa quarta, 9.
Antes de voltar para Rio das Ostras, o motoboy contou ao G1 estar feliz por estar bem e com a moto, mas lamentou o episódio de violência que passou ao comprar o equipamento de trabalho na capital fluminense.
“Graças a Deus, foi um livramento. Infelizmente, o Rio está muito perigoso”, completou Matheus.